quarta-feira, 18 de junho de 2008

COMEÇA HOJE

COM MAIS DE 1.000 INSCRITOS, COMEÇA HOJE O GLOBAL FORUM AMÉRICA LATINA
Começa nesta quarta-feira, dia 18, o Global Forum América Latina. Mais de 1.000 pessoas – entre empresários, executivos, representantes da academia, do poder público e da sociedade civil – vão se reunir em Curitiba durante três dias para discutir a educação para os negócios, com foco na sustentabilidade.
Estarão presentes grandes nomes do mundo acadêmico e corporativo, entre os quais o indiano Ram Charan, reconhecido como um dos mais influentes consultores de empresas da atualidade. Além das palestras e debates, durante o evento serão apresentados 86 artigos científicos e casos de sucesso em sustentabilidade.As discussões serão acompanhadas por mais de 40 veículos de comunicação de todo o País, já credenciados para a cobertura do evento.O Global Forum é uma promoção do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com apoio do Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP) e Case Western Reserve University (EUA).


EVENTOS PARALELOS
Uma série de eventos acontecerá em Curitiba paralelamente ao Global Forum, todos no Cietep. Fazem parte da agenda reuniões do Comitê Brasileiro do Pacto Global. O comitê é formado por 32 membros responsáveis por promover a adoção e incorporação dos princípios do Pacto Global - uma iniciativa lançada em 2000, pela ONU, que envolve empresas, organizações da sociedade civil, organizações trabalhistas e instituições acadêmicas para promover a cidadania corporativa responsável, ajudando a criar uma economia global mais inclusiva e sustentável. O comitê também vai promover, na quarta-feira, uma oficina de COP (Comunicação de Progresso), relatório anual que as signatárias do Pacto devem fazer para mostrar seu progresso em relação aos 10 princípios do Pacto Global.


DIAGNÓSTICO DE SUSTENTABILIDADE
Amanhã, antes da abertura oficial do Global Forum, acontece o Seminário de Apresentação de Resultados do Diagnóstico de Sustentabilidade Corporativa/Paraná. O diagóstico é resultado de um levantamento realizado em cinco indústrias paranaenses: Sadia, de Toledo; Volvo, de Curitiba; Masisa, de Ponta Grossa; Romagnole, de Maringá; e Milênia, de Londrina. O trabalho foi realizado pela Unindus, universidade corporativa do Sistema Fiep, sob a coordenação da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS).


CONFERÊNCIA SOBRE REDES SOCIAIS
Outro importante evento paralelo ao Global Forum é a pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade, com o estudioso David de Ugarte, da Espanha, e o professor e analista político Augusto de Franco. Eles falarão de experiências e abordarão características de redes e suas relações com a sustentabilidade (ou desenvolvimento, em uma visão sistêmica). O evento é aberto ao público, com entrada gratuita, e terá início logo após o encerramento do Global Forum, na sexta-feira. Será coordenado pelo presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.



TRANSMISSÃO VIA WEB
O público também poderá acompanhar o Global Forum pela internet. Haverá transmissão de flashes ao vivo via web no site do evento – www.globalforum.com.br e em pontos na Universidade Estadual de Ponta Grossa; Unibrasil, em Curitiba; Unopar, em Londrina; Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro e Banco Real, em São Paulo. Também haverá pontos de transmissão em 23 unidades do Sistema Fiep no interior. O público poderá assistir a dois telejornais diários, às 8 e às 18 horas, com os principais acontecimentos do dia.

domingo, 15 de junho de 2008

A 3 DIAS DO GFAL

Estamos a 3 dias do início do GFAL. Repito aqui a publicação de um artigo que já está neste blog, mas pouca gente viu.

PARA ALÉM DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Quando falam de sustentabilidade, freqüentemente as pessoas se esquecem de dizer de que sustentabilidade se trata. A do planeta (e aí dá vontade de fazer uma provocação: por que não a do sistema solar, a da galáxia ou a do quadrante em que nos situamos neste universo)? Se não, trata-se então da sustentabilidade da vida na Terra (ou da biosfera)? Ou será que nossa preocupação é com a sustentabilidade do ser humano como espécie? Mas não seria mais pertinente – se estamos tratando de sustentabilidade empresarial – nos preocuparmos com a sustentabilidade das sociedades humanas (e, por conseqüência, das organizações que a compõem, como as empresas)?

Ainda que os padrões (ou os mecanismos, ou os processos) de sustentabilidade possam ser semelhantes, os desafios são diferentes dependendo do âmbito a que nos referimos. E misturar as coisas, achando que organizações (como as empresas) serão sustentáveis se se dedicarem à proteção do meio ambiente (natural), não ajuda muito. Tudo indica que tal providência não é suficiente: uma empresa pode trabalhar o quanto quiser em prol da conservação ambiental, mas nem por isso terá garantida a sua sustentabilidade organizacional. E é duvidoso que suas ações possam contribuir para salvar a vida na Terra.

O planeta vivo – Gaia, na hipótese dos cientistas James Lovelock e Lynn Margulis – tem uma capacidade incrível de conservar a sua adaptação e a sua estrutura básica. "A vida ou a biosfera regula ou mantém o clima e a composição atmosférica em um nível ideal para si mesma" (esta é a hipótese Gaia). O problema, como argumenta Lovelock (1991), é que uma parte de Gaia, composta pelo "restante da criação... moverá inconscientemente a própria Terra para um novo estado, um estado no qual nós, seres humanos, poderemos não mais ser bem-vindos".

Lovelock não está preocupado com a vida em geral, que permanece protegida por um eficiente mecanismo autoregulador, e sim com a vida humana. Essa, sim, corre sério risco de desaparecimento; não por más, mas por boas razões do ponto de vista do sistema vivo global: se os seres humanos forem sacrificados por Gaia, o serão por efeito colateral de um processo que visa, sobretudo, garantir a vida na Terra.

Não estamos obrigados a aceitar os juízos políticos que Lovelock deriva dessa espécie de determinismo biológico fatal. Em um prefácio de 2004, ao artigo "Gaia: medicine for an ailing planet" ele faz um apelo a todos os ambientalistas para que:

"Ponham de lado os seus temores sem fundamento [por exemplo, em relação ao progresso científico-técnico na sintetização de alimentos ou na utilização da energia nuclear] e a sua obsessão exclusiva em relação aos direitos humanos [e essa é uma conclusão, digamos, pelo menos temerária, em um tipo de civilização como a que vivemos]... Sejamos corajosos o bastante - exorta Lovelock - para reconhecer que a verdadeira ameaça provém dos danos que causamos ao ser vivo que é a Terra, da qual fazemos parte, e que é realmente o nosso lar".

Sim, mas essa não é a única "verdadeira ameaça": estamos diante de várias outras ameaças, que não podem ser consideradas como não-tão-verdadeiras.

Lovelock endossa as palavras do seu cientista-chefe, Sir David King, o qual declarou, no início de 2004, nos Estados Unidos, "que o aquecimento global é uma ameaça maior do que o terrorismo". Talvez até seja. Mas isso não pode desviar nossa atenção das ameaças à democracia e ao desenvolvimento humano e social sustentável, que são tão verdadeiras e tão presentes quanto a ameaça do aquecimento do planeta.

Não é uma questão de comparar riscos. É claro que o desaparecimento da espécie humana anulará todas as preocupações humanas. Mas, de certo modo, algum dia a nossa espécie desaparecerá mesmo: pelo menos neste planeta, com a extinção do sol (que deixará de ser uma estrela amarela daqui a aproximadamente 5 bilhões de anos); ou nesta galáxia, que está marcada para morrer (como já se sabe, a nossa Via Láctea está em rota de colisão com a galáxia de Andrômeda, a 125 quilômetros por segundo e o desastre ocorrerá nos próximos 10 bilhões de anos); ou neste universo, com o "Big Crunch".

Ocorre que, por meio do que chamamos de social, estamos construindo um mundo humano, que tem como base o mundo natural, mas que não é conseqüência do mundo natural. A tentativa humana de humanizar o mundo (ou, para usar uma expressão poética, de humanizar a "alma do mundo" por meio do social) é uma espécie de segunda criação... Para quem pensa assim, a vida é um valor principal, mas não o único: certos padrões de convivência social, além da vida (biológica) – como a cooperação ampliada socialmente ou a vida em comunidade, as redes voluntárias de participação cidadã e a democracia na base da sociedade e cotidiano do cidadão – também constituem um valor inegociável, quer dizer, um valor que não pode ser trocado pelo primeiro.

Vamos caricaturar um pouco uma hipotética situação de escolha, para mostrar o sentido do argumento. Se alguém nos dissesse que, para continuar existindo como espécie, nós, os seres humanos, nunca mais poderíamos materializar, em nossa convivência social, a cooperação, o voluntariado, as redes e a democracia, a troca valeria a pena? Quem de nós poderia aceitar tal trade off, condenando nossa espécie a viver, por exemplo, (não apenas mil anos, mas, digamos, um milhão de anos ou mais) naquele III Reich com que sonhavam Hitler e seus colaboradores sociopatas e psicopatas?

Em outras palavras, não podemos esquecer tudo isso para nos dedicarmos agora somente a tentar retardar o desaparecimento biológico da espécie. Não vale ser salvo da destruição para viver em um mundo desumanizante.

Isso não significa que devamos agora descurar das ameaças ambientais. Mas se nossa preocupação é com a sustentabilidade das organizações humanas que fazem parte da sociedade – como as empresas – os fatores propriamente humanos e sociais devem ter um peso tão decisivo quanto (ou até mais decisivo que) os fatores naturais (ambientais), não?

Aquilo que devemos preservar é, justamente, o que pode nos preservar como sociedade tipicamente humana. Cooperação, voluntariado, redes e democracia são os elementos da nova criação humana – e humanizante – do mundo, que lograram se configurar como padrões de convivência social, que vale realmente a pena preservar. E são esses os elementos que podem garantir a sustentabilidade das sociedades humanas e das organizações que a compõem.

sábado, 14 de junho de 2008

AGORA SÓ FALTAM 4 DIAS

MINHA TORCIDA

O GFAL começa na próxima quarta-feira. Estou torcendo (e muitos comigo), para que:

1) Reafirmemos os Princípios do Global Compact para a educação executiva de alto nível, mas não fiquemos no principismo declaratório, procurando converter as almas por meio do proselitismo em prol da sustentabilidade.

2) Não reduzamos a problemática sistêmica da sustentabilidade ao seu aspecto ambientalista, criando qualquer tipo de corrente para salvar o Planeta. O Planeta, felizmente, não está em risco. Nem mesmo a vida no Planeta - a biosfera - está em risco. As longas linhagens de seres vivos que surgiram antes de nós, continuarão muito depois de nós. Quem pode entrar em risco se não mudarmos de atitude é a espécie humana e, por decorrência, a sociedade humana, as organizações humanas, os padrões de interação social e os valores humanos que construimos e tanto prezamos.

3) Encaremos a vida como um valor principal, mas não o único: certos padrões de convivência social, além da vida (biológica) – como a cooperação ampliada socialmente (o chamado capital social) ou a vida em comunidade, as redes voluntárias de participação cidadã e a democracia na base da sociedade e cotidiano do cidadão – também constituem um valor inegociável, quer dizer, um valor que não pode ser trocado pelo primeiro. Em outras palavras, não podemos esquecer tudo isso para nos dedicarmos agora somente a tentar retardar o desaparecimento biológico da espécie. Não vale ser salvo da destruição para viver em um mundo desumanizante.

4) Compreendamos que uma reforma da educação empresarial deva ser pautada não pelos critérios de lucratividade. Para a atividade empresarial, lucro deve ser uma obrigação, não um objetivo. E que, portanto, os critérios a partir dos quais devemos reformar os currículos e os processos de educação executiva de alto nível devem ser muito mais abrangentes, enfrentando de uma maneira sistêmica os desafios da sustentabilidade colocados para as empresas neste dealbar do século 21.

5) Tomemos consciência de que enfrentar os desafios da sustentabilidade é a única maneira de aumentar a garantia de futuro. Em outras palavras, a empresa que quiser ter futuro deve se preocupar, no presente (agora, não depois; hoje, não amanhã), com os quatro desafios seguintes:

I - Induzir o desenvolvimento (da empresa e do meio em que a empresa atua, elaborando, articulando e executando programas de sustentabilidade).

II - Fazer a gestão democrática da rede dos seus stakeholders (iniciando a transição do seu padrão de organização – de mainframe para network – e democratizando progressivamente seus procedimentos internos e externos).

III - Promover o voluntariado em torno de uma causa.

IV - Exercer de uma nova maneira a sua responsabilidade social e assumir a sua responsabilidade política.

São os meus votos, faltando apenas 4 dias para o início do GFAL.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

FALTAM 5 DIAS

Sim, no dia 18 começa o Global Fórum América Latina. Neste blog procurei colocar alguns artigos e muitas questões importantes para uma outra visão da sustentabilidade. Até agora o enfoque tem sido predominantemente ambiental. Mas sustentabilidade é um conceito sistêmico, envolvendo todas as dimensões do desenvolvimento: econômica, social, cultural, físico-territorial e ambiental, político-institucional e científico-tecnológica.

Se você quiser conhecer uma abordagem sistêmica da sustentabilidade, por favor comece a ler este blog de baixo para cima, começando pelo seguinte artigo.

Mas para entrar em contato com um tratamento mais exaustivo da questão, dê uma olhada no blog Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Depois me diga se valeu a pena.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

FALTAM 6 DIAS...

Uma notícia importante. Estão vindo da Espanha, para participar do GFAL, da Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade e do Segundo Encontro com David de Ugarte, os seguintes especialistas:

1) David de Ugarte (SIE)
2) Alexandre Girard (SIE)
3) Arnau Fuentes (SIE)
4) Carlos Cilveti (BBVA)
5) Fernando Summers (BBVA)
6) Marcos Menendez (SIE)
7) Maria Rodriguez (SIE)
8) Mercedes Egido (SIE)
9) Natália Fernandez (SIE)

Com exceção de David de Ugarte, todas essas pessoas estão sendo bancadas pela Sociedad de las Indias Electrónicas (SIE) ou pelo Banco Bilbao-Vizcaya (BBVA). Um exemplo notável de parceria, em prol da fundação da Escola-de-Redes.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

FALTAM 7 DIAS PARA O GFAL E PARA A PÓS-CONFERÊNCIA REDES SOCIAIS E SUSTENTABILIDADE

A contagem regressiva agora sofre aquela natural aceleração da reta final. Uma semana para o início do Global Forum. E menos de dez dias para a Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, que começará às 19 horas do dia 20 de junho.

Juan Urrutia, está com problemas de saúde e foi desaconselhado de viajar pelos médicos (pode ser que ainda venha, mas não é certo). David de Ugarte está confirmadíssimo. Ele virá com Natália Fernandes, sócia-fundadora da Sociedad de las Indias Electrónicas e com vários membros da equipe dessa empresa inovadora.

Também estarão presentes vários especialistas em redes sociais do Brasil, como Cássio Martinho, autor de “Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização” (Brasília: WWF-Brasil, 2003).

Virá também o Marcelo Estraviz, escultor do conceito de linkania (o sucedâneo de cidadania na sociedade-rede).

E muitos outros.

Depois da Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, no dia seguinte (sábado, 21 de junho, das 09:00 às 18:00), teremos o Segundo Encontro com David de Ugarte, nos arredores de Curitiba, apenas para convidados. Se você está interessado em trabalhar com redes sociais, do ponto de vista teórico ou prático, envie um e-mail para mim. Restam apenas 3 vagas para esse segundo encontro reservado.

augusto@augustodefranco.com.br

terça-feira, 10 de junho de 2008

FALTAM 8 DIAS PARA O GFAL

ENTRAMOS ENTÃO NA RETA FINAL.

Passei em viagem os últimos dois dias. Volto amanhã.

domingo, 8 de junho de 2008

FALTAM 10 DIAS

Olá pessoal! Agora só faltam dez dias para o Global Forum. Mas vejo com alegria que nossa blogosfera já tem quase 20 blogs, agregados pelo feevy em http://gfal.blogspot.com

Falta agora instalarmos o feevy em cada um de nossos blogs (inclusive este aqui). E começar a interagir de verdade.

É provável que a blogosfera não funcione muito antes do encontro. Mas depois, certamente, será um espaço importante de interação.

sábado, 7 de junho de 2008

FALTAM 11 DIAS

Faltam 11 dias apenas para o Global Forum América Latina. E também para um outro evento muito importante que ocorrerá na seqüencia dos trabalhos do GFAL: a Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, sob a coordenação de Rodrigo Loures, com a minha participação e de mais dois palestrantes internacionais convidados Juan Urrutia e David de Ugarte:






A Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, ocorrerá no dia 20 de junho, a partir das 19 horas. A entrada é franca, mas as vagas são limitadas.

Durante o evento será lançada a Escola-de-Redes, uma iniciativa internacional que congrega pessoas dedicadas à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving, que terá um primeiro nodo no Brasil na cidade de Curitiba.


Quem são os conferencistas?

Juan Urrutia Elejalde, nasceu em 1944, em Bilbao, na Espanha. É catedrático de Fundamentos de Análise Econômica. Na década passada foi conselheiro do Banco Bilbao-Vizcaya, onde teve oportunidade de aplicar seus conhecimentos econômicos no mundo empresarial. É também fundador de duas empresas tecnológicas: PiensaenRed e Sociedad de las Indias Electrónicas. Dentre suas numerosas obras cabe destacar aqui “El Capitalismo que viene”, que explora o impacto sobre o comportamento do homo economicus, sobre as instituições básicas do sistema (propriedade privada, empresa, mercado e Estado) e sobre seu funcionamento, que está tendo a globalização, a importância crescente do conhecimento e as novas tecnologias de informação e comunicação.

David de Ugarte nasceu em 1970, na Espanha. Foi professor de Economia das Organizações na Universidade Carlos III de Madri e atualmente é um dos principais articuladores da empresa inovadora Sociedad de las Índias Electrónicas, sucessora de PiensaemRed – a primeira empresa européia desenvolvedora de software para PDA, do primeiro moblog do mundo e da primeira rede wifi da Espanha. A Sociedad de las Índias Electrónicas, a primeira empresa que teve um blog, é a criadora do feevy (www.feevy.com), um sistema agregador de blogs. Publicou “11M: Redes para ganar uma guerra” e “El Poder de las Redes”. Atualmente está acabando a edição do seu terceiro livro “De las naciones a las redes”, escrito juntamente com Pere Quintana, Enrique Gómez e Arnau Fuentes e que aparecerá nas livrarias espanholas no outono de 2008.

Augusto de Franco nasceu em 1950, no Rio de Janeiro. Foi membro do Comitê Executivo do Conselho da Comunidade Solidária, juntamente com Ruth Cardoso e Miguel Darcy e coordenador da AED – Agência de Educação para o Desenvolvimento. Elaborou várias tecnologias de desenvolvimento, como o DLIS – Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, a Governança Solidária Local e o Pacto pela Democracia Local. É consultor da FIEP para a Rede de Participação Política do Empresariado, escritor, desenvolvedor de Nan Dai e um dos netweavers da Escola-de-Redes. Publicou 16 livros sobre desenvolvimento, redes sociais e democracia, dentre os quais destacam-se “Capital Social”, “A Revolução do Local” e “Alfabetização Democrática”.

Rodrigo da Rocha Loures, nasceu em Curitiba. Foi professor de Administração da UFPR e PUC/PR. Em 1968 fundou a Nutrimental, empreendimento nascido das pesquisas de alimentos da UFPR, numa das pioneiras experiências de cooperação entre universidade e empresa do país. Atualmente ocupa a presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde preside o Conselho de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN), integra o CDES, o Conselho Deliberativo da ABDI, o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e o Conselho Diretor do FNDCT. É um dos 20 fundadores da FBDS, participante da WBA, membro do Global Compact da ONU, da Society for Organizacional Learning (SOL) e do Instituto ETHOS.


LANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES

Entre os grandes desafios colocados para o setor empresarial neste início do século 21, o desafio da sustentabilidade é o principal. Ele exige que a empresa atue como agente de desenvolvimento, que saiba fazer a gestão da sua rede de stakeholders – mudando seu padrão de organização – de mainframe para network – e democratizando progressivamente seus procedimentos internos e externos, que tenha uma causa para promover o voluntariado e que aprenda a articular politicamente não apenas seus interesses, mas também a sua causa, exercendo de uma nova maneira a sua responsabilidade social e assumindo para valer a sua responsabilidade política.

Enfrentar tais desafios da sustentabilidade pode ser, de acordo com o que será discutido na Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, a única maneira de aumentar a garantia de futuro. Sustentabilidade (ou desenvolvimento, em uma visão sistêmica), é sempre a operação de uma rede de co-desenvolvimentos interdependentes. Para alcançar sustentabilidade a empresa deve fazer uma gestão adequada da rede de seus stakeholders, voltada ao seu próprio desenvolvimento e ao desenvolvimento do mundo onde ela e seus parceiros atuam. O que se chama de desenvolvimento é algo que acontece em rede. Daí a importância, para o setor empresarial, da primeira Escola-de-Redes que está sendo inaugurada nas Américas, cuja sede no Brasil será em Curitiba.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

UM DEBATE QUE ESTÁ ROLANDO NA REDE EMPRESARIAL

Sobre as relações entre responsabilidade social e sustentabilidade empresarial

No dia 20 de junho de 2008, logo após o encerramento oficial do Global Fórum América Latina, que ocorrerá no CIETEP, em Curitiba a partir do dia 18, haverá a Pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade, com a participação de Juan Urrutia, David de Ugarte e Augusto de Franco. A mesa será coordenada por Rodrigo Loures.

Várias idéias importantes estarão em debate neste evento. Adianto aqui as discussões que pretendo propor aos outros palestrantes e aos participantes.

Uma empresa deve exercer de uma nova maneira a sua responsabilidade social se quiser trilhar o caminho da busca da sustentabilidade. Uma empresa não pode conquistar sua sustentabilidade apenas por razões empresariais, econômicas, de mercado e, portanto, deve atuar em outros setores, regidos por outras lógicas ou por outras racionalidades. Em outras palavras, a dinâmica competitiva (própria do chamado segundo setor) é necessária, mas não é suficiente quando o assunto é sustentabilidade (exigindo que se incorpore também, no processo de conquista da sustentabilidade, outras dinâmicas, cooperativas e normativas). Mas por quê?

A explicação é bem simples. Nenhuma empresa consegue, ao mesmo tempo, produzir todos os capitais de que precisa e se manter economicamente viável no curto e no longo prazos.

Parte considerável do capital natural, do capital humano e do capital social que a empresa utiliza em seus processos produtivos ou econômicos já deve estar no ambiente em que a empresa existe. No tocante ao capital natural, por exemplo, alguns desses recursos (como o ar atmosférico) ainda não têm custo, mas outros (como a água doce, os recursos minerais e ambientais de um modo geral) já têm. Para o processo econômico ser viável é necessário que esses custos sejam compatíveis com o preço de mercado dos produtos ou serviços da empresa. É mais difícil montar uma empresa de produtos biológicos no deserto de Atacama do que em Santiago do Chile.

No tocante ao capital humano, é quase a mesma coisa. Parte do capital humano que a empresa utiliza não foi formada por ela e sim pelos sistemas público e privado de ensino e pelos esforços de auto-aprendizado dos indivíduos. Tudo isso foi pago com recursos dos cidadãos (via receita fiscal, pelo Estado e pela poupança e salário das famílias). Se uma empresa fosse pagar pela formação de todo capital humano que utiliza, ficaria inviável economicamente.

Além disso, uma empresa precisa ter condições favoráveis para substituir seus colaboradores (que falecem, ficam doentes ou mudam de emprego) sem ter que fazer para isso grandes investimentos. Se na região onde a empresa está sediada o capital humano é muito baixo, os custos de recrutamento e substituição de funcionários aumentarão perigosamente. É mais difícil montar uma empresa de software em Maceió do que em Palo Alto ou Santa Clara, no Vale do Silício, na Califórnia.

Ocorre que a educação não é o único componente do capital humano. Temos também a saúde (e a alimentação, e a nutrição). Imaginem se uma empresa fosse responsável por prover ou suprir – com seus próprios recursos – todos esses itens.

No que diz respeito ao capital social, tudo fica ainda mais evidente. Empresas localizadas em sociedades pouco cooperativas têm enormes problemas. Seus custos de transação vão para o espaço. Freqüentemente essas empresas se vêem envolvidas em toda sorte de conflitos com seus colaboradores, fornecedores, clientes e com as populações que vivem nessas localidades. Para mediar esses conflitos, as empresas gastam tempo e outros recursos preciosos que deveriam estar sendo empregados em seus processos de gestão, produção, pesquisa e desenvolvimento (inovação).

O mesmo ocorre com empresas situadas em países onde a segurança jurídica é baixa ou a instabilidade regulatória é muito alta. Empresas nessas condições têm que manter um imenso contencioso de advogados e, não raro, têm que subornar autoridades (parlamentares, governantes, juízes e promotores) para poder se ver livres de processos judiciais ou para poder desembaraçar trâmites burocráticos desnecessários e atender a outras exigências normativas abusivas. Tudo isso, é claro, aumenta a margem de incerteza de investimentos externos que poderiam ser atraídos pelas empresas. Não é por acaso que quem tem 1 milhão de dólares para investir em uma atividade produtiva prefira fazê-lo no Japão, na Islândia, no Canadá ou na Nova Zelândia e não na Bolívia, no Equador, na Nicarágua ou na Venezuela.

Além da insegurança jurídica, também pesa excessivamente no custo da empresa a insegurança pública, por motivos óbvios. Mas segurança pública não depende apenas de uma boa atuação do Estado. Ela depende dos padrões de convivência social e, portanto, reflete diretamente o nível do capital social. Nenhum investidor gostaria de abrir seu novo negócio na Faixa de Gaza; ou mesmo – dependendo do tipo de negócio – em certos bairros do Rio de Janeiro.

Quanto ao capital social, uma empresa sozinha pode fazer menos ainda do que em relação ao capital humano (cujos baixos níveis podem ser parcialmente compensados por programas de capacitação corporativos). Mas ainda que uma empresa pudesse investir maciçamente, com seus próprios recursos, para produzir todo o capital social de que necessita, mesmo assim isso não seria suficiente. Não é bem da natureza da atividade empresarial produzir esse tipo de recurso. O máximo que uma empresa pode fazer é tentar aumentar o seu capital social interno, promovendo métodos de gestão que requeiram iniciativa individual, empreendedorismo coletivo e protagonismo de seus colaboradores. E, fundamentalmente, introduzindo padrões de organização em rede e modos de regulação democráticos dentro da organização.

Ocorre que o capital social flui de um âmbito (público-social) que é maior do que a empresa (privada). Ele é um ambiente sobre o qual a empresa não tem autonomia para interferir sozinha. Uma empresa só poderá fazer isso se estiver aliada a uma parte da sociedade civil – aos cidadãos e suas organizações – da localidade onde está situada.

Portanto, quando se diz que a empresa deve investir no social, isso significa que ela deve investir no capital social da sociedade. Porque a chamada sociedade civil é a única forma de agenciamento capaz de produzir superávits de capital social, ou seja, é o único setor que produz mais capital social do que consome. São esses excedentes de capital social, gerados no ambiente em que a empresa está imersa, que podem ser importados pela empresa a baixo custo, desde que a empresa tenha os canais adequados para tanto. Esses canais são as relações que a empresa conseguiu estabelecer com a sociedade por meio do exercício da sua responsabilidade social. Por eles poderão fluir, tanto o capital humano quanto o capital social de que a empresa precisa, mas que, sozinha, não pode produzir totalmente.

Pode-se ver, sem grande dificuldade, que a explicação faz sentido. Uma empresa que se aliou à comunidade por meio do exercício da sua responsabilidade social será tratada de modo diferente pelo público. Suas múltiplas alianças, estabelecidas com lideranças da sociedade civil, com governos e outras instâncias estatais, a propósito desse trabalho, ao possibilitarem uma interação menos conflitiva e adversarial com as populações, serão capazes de reduzir os famosos custos de transação. E, muito além disso, abrirão novas possibilidades de negócios ou de novos modos de fazer negócios, fortalecendo aquela que será a unidade empresarial do futuro (uma comunidade formada dentro da rede de stakeholders).

É claro que existem maneiras mais eficazes e menos eficazes de fazer isso. Se uma empresa exerce sua responsabilidade empresarial doando cadeiras de rodas para a população, o efeito sistêmico de sua atuação em termos do incremento do capital social será muito pequeno (ou, em alguns casos, poderá até ser negativo: se ela só fizer isso de modo assistencialista, por exemplo). Mas se a empresa investe no ambiente como um todo, lançando mão de programas inovadores de investimento em capital social, como os programas de indução do desenvolvimento local ou setorial, aí os resultados da sua atuação serão bem mais expressivos.

Espero que você possa participar desse debate que ocorrerá na Pós-Conferência Redes Sociais e Sustentabilidade.

Para acompanhar ou participar do debate clique aqui.

FALTAM 12 DIAS

Sim, agora só faltam 12 dias para o Global Forum América Latina. Tirando o marketing - legítimo - das instituições que o promovem, qual é mesmo o nosso objetivo?

Estimular um aggiornamento da educação executiva de alto nível tendo em vista os grandes desafios da sustentabilidade colocados para as empresas neste dealbar do século 21? Mas como fazer isso?

Fazendo discursos éticos sobre a sustentabilidade? Tentando emprenhar as pessoas pelo ouvido? Fazendo as pessoas seguirem um conjunto de princípios (como os do Global Compact para a educação empresarial)?

Como separar o proselitismo marqueteiro da sustentabilidade - o tema da moda - das medidas concretas para constelar condições favoráveis à sua conquista por parte das organizações?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

LOGO DA ESCOLA-DE-REDES

Eis um estudo - feito pelo pessoal da Sociedad de las Indias Electrónicas - para o logo da Escola-de-Redes, cujo nodo no Brasil será lançado no próximo dia 20, em Curitiba. Que tal?





Escola-de-Redes é uma rede de pessoas dedicada à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving.


A Escola-de-Redes será lançada durante a pós-Conferência "Redes Sociais e Sustentabilidade", que ocorrerá após o encerramento do GFAL, no CIETEP, das 19:00 às 22:00. A mesa será composta por Rodrigo Loures, Juan Urrutia, David de Ugarte e Augusto de Franco.

Trata-se de uma conferência aberta, com entrada livre. Todos estão convidados.

FALTAM 13 DIAS PARA O GFAL

Com que então faltam apenas 13 dias para o Global Forum América Latina?!

Neste blog comecei a colocar algumas idéias para animar o debate preparatório ao encontro. Com a natural correria dos preparativos, praticamente não houve debate. Isso não significa que perdemos tempo organizando a blogosfera GFAL - que está no endereço http://gfal.blogspot.com - pois ela poderá ser muito útil nos desdobramentos do evento.

Acabei, entretanto, de detectar um problema nos meus múltiplos registros no Blogger. Assim, é possível que este blog seja interrompido em algum momento. Os que quiserem acessar o conteúdo armazenado aqui devem se dirigir para http://responsus.blogspot.com, onde há uma publicação mais organizada dos textos que postei aqui (inclusive da maior parte das questões propostas ao debate).

quarta-feira, 4 de junho de 2008

FALTAM 14 DIAS PARA O GFAL

Pulei um dia nesta contagem regressiva. A culpa é do sistema aeroportuário brasileiro (a Infraero diz que são as condições metereológicas adversas no Sul do Brasil, mas isso não é totalmente verdadeiro: se tivessem investido em segurança e em equipamentos de vôo às cegas ao invés de querer transformar - sem sucesso, diga-se - os aeroportos em shoppings, talvez não ficássemos submetidos a tanta confusão quando cai uma chuvinha).

Bom, mas vamos ao nosso assunto. A partir de hoje não vou apresentar mais questões para reflexão (sobretudo porque quase ninguém está tendo tempo - e, em alguns casos, interesse - de refletir sobre elas. Temos já aqui um elenco considerável de questões-chave para as empresas que quiserem entrar no caminho da conquista da sua sustentabilidade. E isso pode ajudar a rever o conteúdo curricular e os métodos utilizados nos processos atuais de educação empresarial de alto nível (que é o tema do GFAL).

Aproveito para dizer que essa idéia de juntar empresários e acadêmicos - com uma ênfase meio ridícula em PHDs: as árvores se conhecem pelos seus frutos, não pelos certificados de origem das mudas ou sementes - como caminho para uma reforma da educação empresarial, é interessante mas não pode ser tomada assim tão ao pé da letra. Na verdade temos que juntar com os empresários quem está trabalhando no assunto, quem está produzindo e, sobretudo, quem está ensaiando experiências concretas em busca da sustentabilidade (não importa para nada se esses pioneiros são doutores, mestres, professores universitários - o importante é que sejam investigadores consistentes e experienciadores (corajosos!) de alternativas).

Neste blog coloquei algumas reflexões que venho desenvolvendo e aplicando (em cursos para empresários) ao longo dos últimos três anos. Para conhecer meu ponto de vista, por favor, leia os textos publicados aqui de baixo para cima. Comece pelo artigo ANÁLISE DO CONTEÚDO DOS PRINCÍPIOS DO GLOBAL COMPACT PARA A EDUCAÇÃO EXECUTIVA DE ALTO NÍVEL.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

FALTAM 16 DIAS...

Pois é... Faltam apenas 16 dias.

domingo, 1 de junho de 2008

FALTAM 17 DIAS PARA O GFAL

Faltam apenas 17 dias para o GFAL (contando sábados e domingos). E agora? Está tudo pronto? Existe uma "massa crítica" de pessoas discutindo os grandes temas do evento? Ou será que cada um vai chegar para "vender seu peixe" na hora H?

Tenho procurado contribuir com o debate preparatório ao encontro, propondo neste blog, além de questões relacionadas à sustentabilidade e ao exercício da responsabilidade corporativa, também alguns fundamentos. Veja abaixo. E leia, por favor, de baixo para cima, começando pelo artigo ANÁLISE DO CONTEÚDO DOS PRINCÍPIOS DO GLOBAL COMPACT PARA A EDUCAÇÃO EXECUTIVA DE ALTO NÍVEL.

Bem, as questões de hoje são as seguintes:

40 – Para que possa se desenvolver, em quaisquer circunstâncias, uma empresa depende, dentre inumeráveis outros fatores, sempre de dois fatores: o capital humano e o capital social existentes nos ambientes das suas relações externas. Sim ou não? Se você disse sim, escolha a(s) melhor(es) alternativa(s):
I - O desempenho da organização também depende do capital humano e do capital social que está no ambiente no qual ela se relaciona. Uma organização imersa em um ambiente que apresente níveis baixíssimos de capital humano e de capital social terá imensas dificuldades para se desenvolver, mesmo que seus estoques próprios desses "capitais" sejam volumosos e de boa qualidade – o que seria um caso raro, uma vez que as pessoas que constituem uma organização em geral integram outras instituições que compõem o ambiente externo da organização.
II - Quanto mais relações interorganizacionais intersetoriais a organização mantiver, mais condições ela terá de se aproveitar do capital humano e do capital social existentes no meio exterior.
III - Um efeito benéfico do meio sobre a organização só acontecerá quando as relações estabelecidas entre a organização e o meio forem relações de parceria – quer dizer, relações cooperativas, em rede e democráticas. E, além disso, se forem relações que estimulem os parceiros a exercitarem seu empreendedorismo, ou seja, se forem articuladas em torno de um programa inovador.
IV - Relações interorganizacionais de parceria são relações de mão dupla. Nesse tipo de relação, ambos os parceiros ganham e a organização não poderá auferir nenhum efeito benéfico do meio se ela também não beneficiar o meio.
a) I e II
b) III
c) III e IV
d) I, III e IV
e) I, II, III e IV
f) Nenhuma das alternativas anteriores.

41 – Uma empresa não pode auferir os efeitos benéficos do meio – em termos de incorporar capital social proveniente das suas relações externas – (e não beneficiará o meio) se... (Escolha a(s) melhor(es) alternativa(s)):
I - Se essas relações forem baseadas no padrão de jogo ganha-perde (o outro tendo que perder para que a gente possa ganhar ou vice-versa).
II - Se essas relações forem verticais, de subordinação dos outros a nós (ou de nossa sujeição aos outros).
III - Se essas relações forem baseadas em modos violentos ou coercitivos de regulação dos conflitos que porventura possam surgir (fazendo valer a nossa força para dizer o que os outros devem ou não devem fazer a partir da nossa vontade ou sendo submetidos à vontade alheia contra as nossas opiniões e interesses).
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
f) I, II e III
g) Nenhuma das alternativas anteriores.