sábado, 7 de junho de 2008

FALTAM 11 DIAS

Faltam 11 dias apenas para o Global Forum América Latina. E também para um outro evento muito importante que ocorrerá na seqüencia dos trabalhos do GFAL: a Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, sob a coordenação de Rodrigo Loures, com a minha participação e de mais dois palestrantes internacionais convidados Juan Urrutia e David de Ugarte:






A Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, ocorrerá no dia 20 de junho, a partir das 19 horas. A entrada é franca, mas as vagas são limitadas.

Durante o evento será lançada a Escola-de-Redes, uma iniciativa internacional que congrega pessoas dedicadas à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de netweaving, que terá um primeiro nodo no Brasil na cidade de Curitiba.


Quem são os conferencistas?

Juan Urrutia Elejalde, nasceu em 1944, em Bilbao, na Espanha. É catedrático de Fundamentos de Análise Econômica. Na década passada foi conselheiro do Banco Bilbao-Vizcaya, onde teve oportunidade de aplicar seus conhecimentos econômicos no mundo empresarial. É também fundador de duas empresas tecnológicas: PiensaenRed e Sociedad de las Indias Electrónicas. Dentre suas numerosas obras cabe destacar aqui “El Capitalismo que viene”, que explora o impacto sobre o comportamento do homo economicus, sobre as instituições básicas do sistema (propriedade privada, empresa, mercado e Estado) e sobre seu funcionamento, que está tendo a globalização, a importância crescente do conhecimento e as novas tecnologias de informação e comunicação.

David de Ugarte nasceu em 1970, na Espanha. Foi professor de Economia das Organizações na Universidade Carlos III de Madri e atualmente é um dos principais articuladores da empresa inovadora Sociedad de las Índias Electrónicas, sucessora de PiensaemRed – a primeira empresa européia desenvolvedora de software para PDA, do primeiro moblog do mundo e da primeira rede wifi da Espanha. A Sociedad de las Índias Electrónicas, a primeira empresa que teve um blog, é a criadora do feevy (www.feevy.com), um sistema agregador de blogs. Publicou “11M: Redes para ganar uma guerra” e “El Poder de las Redes”. Atualmente está acabando a edição do seu terceiro livro “De las naciones a las redes”, escrito juntamente com Pere Quintana, Enrique Gómez e Arnau Fuentes e que aparecerá nas livrarias espanholas no outono de 2008.

Augusto de Franco nasceu em 1950, no Rio de Janeiro. Foi membro do Comitê Executivo do Conselho da Comunidade Solidária, juntamente com Ruth Cardoso e Miguel Darcy e coordenador da AED – Agência de Educação para o Desenvolvimento. Elaborou várias tecnologias de desenvolvimento, como o DLIS – Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável, a Governança Solidária Local e o Pacto pela Democracia Local. É consultor da FIEP para a Rede de Participação Política do Empresariado, escritor, desenvolvedor de Nan Dai e um dos netweavers da Escola-de-Redes. Publicou 16 livros sobre desenvolvimento, redes sociais e democracia, dentre os quais destacam-se “Capital Social”, “A Revolução do Local” e “Alfabetização Democrática”.

Rodrigo da Rocha Loures, nasceu em Curitiba. Foi professor de Administração da UFPR e PUC/PR. Em 1968 fundou a Nutrimental, empreendimento nascido das pesquisas de alimentos da UFPR, numa das pioneiras experiências de cooperação entre universidade e empresa do país. Atualmente ocupa a presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde preside o Conselho de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN), integra o CDES, o Conselho Deliberativo da ABDI, o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e o Conselho Diretor do FNDCT. É um dos 20 fundadores da FBDS, participante da WBA, membro do Global Compact da ONU, da Society for Organizacional Learning (SOL) e do Instituto ETHOS.


LANÇAMENTO DA ESCOLA-DE-REDES

Entre os grandes desafios colocados para o setor empresarial neste início do século 21, o desafio da sustentabilidade é o principal. Ele exige que a empresa atue como agente de desenvolvimento, que saiba fazer a gestão da sua rede de stakeholders – mudando seu padrão de organização – de mainframe para network – e democratizando progressivamente seus procedimentos internos e externos, que tenha uma causa para promover o voluntariado e que aprenda a articular politicamente não apenas seus interesses, mas também a sua causa, exercendo de uma nova maneira a sua responsabilidade social e assumindo para valer a sua responsabilidade política.

Enfrentar tais desafios da sustentabilidade pode ser, de acordo com o que será discutido na Pós-Conferência Aberta Redes Sociais e Sustentabilidade, a única maneira de aumentar a garantia de futuro. Sustentabilidade (ou desenvolvimento, em uma visão sistêmica), é sempre a operação de uma rede de co-desenvolvimentos interdependentes. Para alcançar sustentabilidade a empresa deve fazer uma gestão adequada da rede de seus stakeholders, voltada ao seu próprio desenvolvimento e ao desenvolvimento do mundo onde ela e seus parceiros atuam. O que se chama de desenvolvimento é algo que acontece em rede. Daí a importância, para o setor empresarial, da primeira Escola-de-Redes que está sendo inaugurada nas Américas, cuja sede no Brasil será em Curitiba.

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